O Discípulo Amado não é João

Apesar de muitos professores fazerem referência ao Quarto Evangelho como “testemunho ocular de João”, a Bíblia não apoia esta afirmação. E se olharmos mais de perto, descobriremos que a ideia de João ter sido o discípulo amado, também não se alinha com os fatos registrados nas Escrituras.  Essa questão, no final das contas, se resume à Bíblia contra Tradição. Aqueles que ignoram o testemunho das Escrituras sobre esse assunto concedem a si mesmos, licença para confiar em fontes não bíblicas sobre as Escrituras sempre que escolherem fazê-lo. Continue Lendo “O Discípulo Amado não é João”

Anticristo em 70 DC?!

Segundo a doutrina preterista, o Anticristo, que é a besta, e o falso profeta, já foram lançados vivos no lago de fogo.  Apocalipse 19 afirma que esses homens foram finalmente destruídos depois que o Senhor Jesus julgou Jerusalém em 70 dC: “Caiu, caiu, a Grande Babilônia” (Ap 18:2). Continue Lendo “Anticristo em 70 DC?!”

A Identidade dos Habitantes da Terra

Apocalipse 3:10, registra: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. É o primeiro uso em Apocalipse do termo “habitantes da terra”, também traduzido como “aqueles que habitam sobre a terra”. Esta frase é usada onze vezes em nove versículos no Livro de Apocalipse (3:10; 6:10; 8:13; 11:10; 13: 8, 12, 14; 14: 6; 17: 8). Continue Lendo “A Identidade dos Habitantes da Terra”

Moisés, Enoque e Elias estão MORTOS!

Precisamos considerar algumas coisas antes de entrarmos direto no assunto. Por meio de Cristo Jesus, Deus concedeu a muitos “um novo nascimento para uma esperança viva… para uma herança incorruptível, e imaculada, e imarcescível… reservada nos céus” (1 Pedro 1:3, 4). O próprio Jesus Cristo foi a primeira pessoa ressuscitada para a plenitude da vida  (Apocalipse 1:5).

Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios” (Atos 26:23).

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ZUMBIS na Cidade Santa (Mat 27:51-53)

A seguinte história é uma breve narrativa de um incidente que alegadamente ocorreu após a morte de Jesus. Como ela é  credível aos olhos do cristão desavisado e distraído, é do conhecimento de todo mundo teológico:

E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;  e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos”  (Mateus 27: 52,53)

O entendimento comum, e universal, é de que muitos santos se levantaram dos seus túmulos e marcharam para Jerusalém! No caso de você não saber, Jerusalém naquela época era como Nova York hoje. Era uma cidade muito importante e não  apenas um pequeno município. No entanto, surpreendentemente, o único ser humano que se preocupou em registrar o evento, foi Mateus.

 

Você pode imaginar pessoas mortas saindo de seus túmulos e andando em uma cidade e encontrando MUITAS outras pessoas? Seria a notícia, não apenas do século, mas sim a maior notícia, única e exclusiva, em toda a história humana.

A razão exige que um incidente tão novo e extraordinário seja registrado por todos. No entanto, encontramos total silêncio no Novo Testamento, exceto por esse indivíduo solitário, Mateus. Nenhum dos outros três evangelhos mencionou o evento. Nenhum! O problema se agrava ainda mais quando somos informados pelo seguinte de um comentário bíblico famoso, que diz:

Talvez Simeão, Zacarias, João Batista e outros, que haviam crido em Cristo, e eram conhecidos  em Jerusalém, saindo dos túmulos após a ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa (Jerusalém) e apareceram  a muitos – quem provavelmente os conhecia antes.  Deus, por meio disso, mostrou  que Cristo havia conquistado a morte e levantaria todos os seus santos no devido tempo ” (Comentário de Wesley).

Conforme o comentário bíblico acima, os ressuscitados não eram apenas um grupo de pessoas insignificantes,  mas sim grandes nomes dentre o povo, como Simeão e Zacarias.

E o comentário vai mais longe e, enfaticamente, diz que eles apareceram para muitos “que provavelmente os conhecia antes”. Portanto, não há dúvida de que este foi um evento aberto e não algum incidente escondido e isolado que passou despercebido.

O problema não termina aí; o que aconteceu à todas aquelas pessoas ressuscitadas em Mateus 27: 52-53? Para onde foram Simeão, Zacarias e João Batista? Sim! João Batista; ele estava entre os ressuscitados. Ele estava morto na época – morto nas proximidades, e a casa de sua família era provavelmente em, ou perto, de Jerusalém (seu pai era um sacerdote do Templo).

O que exatamente  fizeram todos esses santos ressuscitados quando encontraram  aquelas muitas pessoas em Jerusalém? Eles simplesmente entraram em Jerusalém e tiveram contatos com velhos conhecidos e se alegraram na presença de todos?

Lembre-se que os sacerdotes judeus subornaram os centuriões para negarem que Jesus havia ressuscitado, mas esses que ressuscitaram entraram em Jerusalém e apareceram para muitos que os conheciam e se tornaram testemunhas autênticas da ressurreição de Jesus sem impedimento algum!

Pergunte-se novamente: o que aconteceu com aqueles ressuscitados mortos? Eles viveram o resto de suas vidas com suas famílias, contando a todos como era a morte? Será que “muitas” famílias tiveram histórias de algum parente, talvez o Tio Jedediah, que voltou dos mortos daquela vez? E os santos que voltaram dos mortos para descobrir que o cônjuge viúvo havia se casado novamente? Onde estão essas histórias? Onde estão as discussões religiosas judaicas sobre o status desses mortos ressuscitados – se eles foram autorizados a se casar com uma família de levitas, se eles poderiam frequentar o Templo?

Será que alguns desses indivíduos ressuscitados teriam pregado o Evangelho e viajado para muitos países, sustentando como prova do Evangelho sua própria ressurreição? Quantos teriam sido convertidos por tal espetáculo e testemunho? Qual epístola fala deles? E quantos comerciantes estavam em Jerusalém de terras distantes na época e teriam ido para casa com tais contos em seus lábios? Nenhum? Muitos questionamentos precisam ser respondidos.

Você pode dizer: sim, então qual é o grande problema? Bem, as coisas não são tão simples. Existem várias razões para crermos que o evento jamais ocorreu, e o que realmente ocorreu foi uma infeliz tradução do texto grego. Porém, antes de entrarmos nos detalhes mais consistentes, vamos mencionar algo que  aconteceu na vida de Jesus sendo registrado nos quatro evangelhos:

“… e eles o sentaram sobre (o jumento)” (Mateus 21: 7).

“… e ele (Jesus) assentou-se sobre ele (o jumento)”  (Marcos 11: 7).

“… e puseram Jesus  em cima  (do jumento)”  (Lucas 19:35).

“… Jesus … estava assentado sobre  (o jumento)”  (João 12:14).

 

Os autores dos evangelhos anotaram que Jesus viria montado em um jumento! Você até pode alegar ser um cumprimento profético, mas o detalhe é por demais simples. Existem vários outros relatos similares registrados por todos eles e que não são proféticos. A questão aqui é a ênfase no jumentinho filho de uma jumenta. Eu não estou blefando caro amigo leitor: o texto fala que o jumentinho tem uma mãe!

O animal e sua mãe jumenta foram lembrados, mas ninguém sabe quem ressuscitou em Mateus 27: 52,53 e para onde foram, mas o que vemos é um silêncio sepulcral sobre um evento extraordinário: uma ressurreição em massa de pessoas santas – as ruas de Jerusalém ficaram cheias de mortos ressuscitados, aparecendo para seus amigos e familiares enquanto a história que corria era que o corpo de Jesus havia sido roubado!

Há algo de muito estranho nessa história. E vamos descobrir onde está.

O que realmente aconteceu?

Leia novamente o que o texto diz: “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos”,  Mateus 27:51-53.

 

O texto parece dizer que os santos ressuscitaram no momento da morte de Jesus, mas só apareceram para muitos na cidade de Jerusalém após a ressurreição dele: “depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa”.

Onde eles ficaram esses três dias? Eles ficaram nos sepulcros sem ninguém voltar ali para conferir o fato? Ora, se houve uma ressurreição quando Jesus morreu, conforme sugerem estas e outras traduções, teriam os ressuscitados esperado até depois da própria ressurreição de Jesus, no terceiro dia, antes de saírem dos seus sepulcros? Isso não faz sentido algum.

O versículo 53 diz que após a ressurreição de Jesus, os santos saíram dos túmulos e entraram em Jerusalém sendo vistos por muitos. Mas, por que não foram vistos por Jesus e os apóstolos?

A falta de evidência bíblica de que eles estavam de pé, e foram vistos por muitos, já é um grande problema. Nenhum daqueles discípulos de Jesus, homens ou mulheres, os notou quando foram ao sepulcro.  

Como o túmulo de Jesus ficava fora da cidade, e havia muitos túmulos por toda aquela área, parece lógico que alguns dos discípulos teriam encontrado esses santos ressuscitados.

Se realmente houve a ressurreição de alguns santos, por que eles não estavam com Jesus quando ele apareceu após ter ressuscitado? Por que Jesus não fez menção deles? Por que eles não se juntaram aos apóstolos? Onde eles estavam quando os apóstolos ouviram pela primeira vez sobre a ressurreição? A evidência da ressurreição estava chegando aos apóstolos de muitos lugares. Pedro e o discípulo amado foram ao túmulo vazio, mas parece que Pedro não ficou convencido, o que é evidenciado por sua incredulidade posterior (João 20: 3-10). Maria Madalena disse-lhes que viu Jesus, mas eles ainda não acreditaram (Marcos 16: 9-11). Mais tarde, Maria e todas as mulheres contaram aos discípulos sobre o anjo no túmulo que disse que Cristo ressuscitou, mas eles ainda não creram (Lucas 24: 1-11). Elas viram Jesus, viram os anjos, mas nada de santos ressuscitados! 

O Senhor encontra  dois discípulos a caminho de  Emaús – aqueles dois viajaram de volta para Jerusalém e contaram aos outros discípulos sobre Jesus (Lucas 24: 13-35), e foi enquanto eles estavam todos conversando que Cristo apareceu no recinto e mesmo assim pensaram que ele era um fantasma. São estes os personagens da ressurreição. 

Parece impossível conceber a ideia de que “muitos” santos, já ressuscitados por três dias, considerados testemunhas da ressurreição do Senhor, e que posteriormente entraram na cidade de Jerusalém, sendo vistos POR MUITOS, não tenham se ajuntado a Jesus e seus discípulos que também estavam em Jerusalém.  

Outra pergunta a ser feita é: onde estavam esses “muitos santos” no Dia de Pentecostes? O número de discípulos foi dado especificamente em cerca de 120. Esse não é um grande número considerando as muitas vidas que Jesus tocou. Devemos acreditar que aqueles santos que ressuscitaram dos mortos foram incluídos nesse número? Simplesmente não há evidência disso, mas é difícil acreditar que os “muitos” santos que ressuscitaram dos mortos não se uniram aos discípulos. O que mais eles fariam? Para onde eles iriam? Alguns dentre eles não tinham mais família há muito tempo; eles não teriam nenhum trabalho ou lugar para ficar. Certamente eles teriam se juntado aos discípulos para apoio, mas parece que eles estão faltando no Dia de Pentecostes. Ainda no Dia de Pentecostes, Pedro  assegurou às multidões que Davi morreu, foi sepultado, e sua tumba ainda estava entre eles (o corpo de Davi, com 1000 anos havia se deteriorado). Se Davi tivesse apenas ressuscitado e andado por Jerusalém testemunhando, certamente Pedro teria mencionado esse fato, e não teria dito que ele estava morto. Claro, Davi pode ter sido um santo que Deus não ressuscitou, poderia ser a desculpa de muitos.  

Considere também que os incrédulos e os críticos dos apóstolos nunca os mencionaram. Os líderes religiosos de Jerusalém, por exemplo, acusaram os apóstolos, dizendo: “… encheste Jerusalém com o teu ensino … ” (Atos 5:28). Certamente, se mesmo alguns crentes do Antigo Testamento estivessem em Jerusalém e tivessem aparecido “para muitos”, os líderes religiosos também teriam se preocupado com isso, mas não há menção de que eles sabiam que alguém estava espalhando a ressurreição deles.

Os problemas mencionados acima não são a única dificuldade com esses versículos de Mateus.    Se “muitos” desses  ressuscitaram e foram para Jerusalém, por que eles não são mencionados em nenhum outro lugar do Novo Testamento? Na verdade, todo o evento não é mencionado em nenhum outro lugar da Bíblia. Isso parece bastante incrível se realmente aconteceu. Devemos acreditar que “muitos” santos do Antigo Testamento, como Josué, Daniel ou Jeremias, ressuscitaram dos mortos e entraram em Jerusalém, mas nunca se juntaram aos apóstolos? Quando Lázaro ressuscitou dos mortos, ele foi visto com  Jesus e aos apóstolos.   Quanto ao  argumento de que os corpos  ficaram em pé, devo  dizer que é uma figura de linguagem, e deve apenas significar que os defuntos foram empurrados para fora das sepulturas e ficaram expostos aos transeuntes que entravam  em Jerusalém. Mateus não disse que eles foram ressuscitados. Mateus disse que seus corpos, ou cadáveres, foram lançados para fora dos túmulos. Ele não disse que esses corpos vieram à vida. O verbo grego egeiro   que significa “levantar”, nem sempre se refere a ressurreição. Pode, entre outras coisas, também significar “levantar-se” de um buraco ou “levantar-se” do solo (Mateus 12:11; 17: 7). A revolta com a morte de Jesus abriu túmulos, jogando corpos sem vida ao ar livre. 

O registro bíblico atesta que houve um forte abalo sísmico em Jerusalém, o qual certamente foi responsável pelos danos causados nos sepulcros e no templo, e expôs o santo dos santos [e o véu se rasgou]. Ora, para que o véu se rasgasse em duas partes, certamente houve deslocamento de terra que distanciou as paredes. É dito também que as rochas se fenderam e a terra tremeu – consequentemente os  túmulos foram abertos e os corpos dos mortos ficaram expostos. 

Esta visão dos eventos se harmoniza com os ensinos da Bíblia. Em 1 Coríntios, capítulo 15, o apóstolo Paulo dá uma prova convincente da ressurreição, mas ele ignora completamente qualquer insinuação de ressurreição em Mateus 27:52, 53. O mesmo faz Pedro quando fala da ressurreição de Jesus  (Atos 2:32, 34). Ele não menciona mais ninguém! 

Devemos notar um fato interessante que envolveu  Paulo com dois indivíduos; foram eles   Himeneu e Fileto, os quais diziam que a ressurreição havia ocorrido (2 Tm 2:17-18).  Se de fato tivesse ocorrido uma ressurreição na ocasião mencionada em Mateus 27, então, quem estaria mentindo não seria Himeneu e Fileto, mas sim o apóstolo Paulo. Paulo não menciona o evento de Mateus 27 como sendo uma ressurreição. Aliás, Paulo chama de “falatórios vãos” o ensino de que houve ressurreição de cristãos no primeiro século.  Portanto, não houve ressurreição nenhuma; o que aconteceu foi um tremendo erro de tradução que enganou todo o mundo cristão até o momento. O que ocorreu, na verdade, é que  quando Jesus morreu, o terremoto acompanhante rachou alguns túmulos perto de Jerusalém e assim expôs os cadáveres aos transeuntes. Certamente muitos cadáveres ficaram expostos, alguns em posição vertical, e aqueles que entravam em Jerusalém testemunharam o fato.

“Era já próxima da noitinha, e os judeus estavam para entrar no descanso sabático durante o qual não faziam nenhuma tarefa, nem mesmo caminhar distâncias maiores que 800 metros. Jamais entrariam num cemitério antes de chegar o domingo, pois estariam sob o risco de encostar em um dos túmulos e tornarem-se cerimonialmente impuros  (Lucas 23:54  Números 19:16).  Por isso, após o sábado, no terceiro dia depois de Jesus ter sido ressuscitado, o que foi bem de manhã cedo, estes corpos se tornaram visíveis a todas as pessoas que lá foram – e saindo elas dentre estes túmulos memoriais, entraram na cidade de Jerusalém e relataram a todos o ocorrido. Note também que se diz que “muitos dos corpos dos santos”, e não “todos os corpos” foram levantados, isso deixa claro que algumas sepulturas suportaram o abalo sísmico” (1)

Mateus 27:52, 53 não descreve uma ressurreição, mas um simples lançamento de corpos para fora dos túmulos, similar a incidentes ocorridos em tempos mais recentes, como no Equador, em 1949, e na Colômbia, em 1962.

No Equador, os mortos são geralmente enterrados em grandes túmulos –  prateleira sobre prateleira e cofre sobre cofre. “Um terremoto abriu essas abóbadas, ejetando muitos cadáveres, que tiveram de ser enterrados imediatamente para evitar que uma praga explodisse“.

Na cidade de Sonson, na Colômbia,  ocorreu algo semelhante. El Tiempo (31 de julho de 1962) noticiou:

“Duzentos cadáveres no cemitério desta cidade foram lançados fora de seus túmulos pelo violento tremor de terra. Pessoas que passavam por ali ou através daquele cemitério viram os cadáveres, e, em resultado, muitos de Sonson tiveram de ir para lá enterrar de novo seus parentes falecidos.

Temos hoje o cheiro dos mortos que têm estado adormecidos nos túmulos”, disse certo trabalhador da Cruz Vermelha, descrevendo o surpreendente efeito dum forte terremoto que atingiu Popayán, na Colômbia, pouco antes do fim de semana da Páscoa. “Os túmulos do cemitério se abriram e os cadáveres saíram. Nunca vi nada igual.

Conforme noticiado no Times de S. Petersburg, o trabalhador da Cruz Vermelha ficou pasmado “diante da visão de cadáveres irrompendo dos túmulos nos cemitérios desta cidade montanhesa. O tremor que naquela quinta-feira abalou esta cidade de 200.000 habitantes foi tão violento que as paredes dos mausoléus ruíram, expondo os caixões. . .  A cidade foi abalada como se Deus tivesse usado uma britadeira nela”.

Essas ocorrências durante terremotos também foram relatadas no segundo século EC pelo escritor grego Aelius Aristides (“Between Greece, Rome, and the Gods” pg 234).

Pode-se traduzir Mateus 27:52, 53 de um modo que sugira que houve uma exposição similar de cadáveres em resultado do terremoto que ocorreu por ocasião da morte de Jesus. Assim, a tradução de Johannes Greber (1937) verte estes versículos do seguinte modo: “Túmulos foram abertos, e muitos cadáveres dos enterrados foram jogados em posição vertical. Nesta postura projetavam-se para fora das sepulturas e foram vistos por muitos dos que passavam por ali em caminho de volta para a cidade.

Outros escritores de renome já expressavam este entendimento. Em seu Comentário da Bíblia (escrito entre 1810 e 1826), o erudito Adam Clarke fez referência a isso:

 

Alguns pensaram que estes dois versículos foram introduzidos no texto de Mateus a partir do Evangelho dos Nazarenos, outros pensam que o significado é simples: vários corpos que haviam sido enterrados foram jogados para fora pelo terremoto e expostos, e continuaram na superfície até depois da ressurreição de Cristo, sendo vistos por muitas pessoas na cidade.”

Como pode ser visto, o que temos é um erro de tradução lástimavel que mudou toda história!

1 – Citado no site ‘O Templo de Deus’, com o título, “Houve Ressurreição de Santos no 1º Século?”

Reliquias da Igreja Católica

“Em cada igreja Católica Romana deve ter pelo menos uma relíquia. Outro dia fui atrás da seguinte lista de relíquias em exibição em São Pedro, Roma: pedaços da verdadeira cruz de Cristo, dois espinhos da coroa de espinhos do Salvador, frascos de sangue do Salvador, a lança que atravessou seu lado, o manto que ele vestiu, o berço em qual Maria balançou o Senhor e também, os ossos de Pedro. Lembro-me de que, quando criança, ter ouvido meu pai especulando que, se todos os pedaços da cruz que estão agora nas igrejas da Europa fossem ajuntados, seria o bastante para construir quarenta casas de oito cômodos cada uma. Incluem-se entre outras relíquias, de várias igrejas Católicas ao redor do mundo, os pregos da cruz, o anel de casamento de Maria e frascos com o leite de Maria. Continue Lendo “Reliquias da Igreja Católica”

A Cidade das Sete Colinas

O que voce tem aqui caro leitor,  é o capítulo 6 do livro “A Woman Rides the Beast” (A Mulher Montada na Besta) de Dave Hunt. A leitura é interessante e esclarecedora. Não se assuste com o que vais ler. Não é ficção, é a pura verdade. Respire fundo… Continue Lendo “A Cidade das Sete Colinas”

O Preterismo e Zacarias 12-14

Autor: Thomas Ice

Há algum tempo ministrei um curso sobre Escatologia (profecia bíblica) no Chafer Theological Seminary (Seminário Teológico Chafer, na cidade de Orange, California/EUA). Como o preterista* Ken Gentry mora perto do Seminário Chafer, eu o convidei a vir para falar à classe. Apesar do Seminário Chafer ser uma escola dispensacionalista, achei que seria saudável expor os alunos a uma posição oposta aos nossos pontos de vista, através da visita do Dr. Gentry. O Dr. Gentry foi bastante cortês em vir e nos dar uma apresentação de sua visão preterista do livro de Apocalipse. Continue Lendo “O Preterismo e Zacarias 12-14”

Saindo com Ele para Fora

No último capítulo da epístola aos Hebreus o Espírito de Deus, referindo-se aos “corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial“, segue dizendo: “Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo Seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Hb 13:11-13). Continue Lendo “Saindo com Ele para Fora”

O Padrão Judaico na Igreja

A visão da grande diferença entre o Judaísmo e a Igreja há muito foi perdida pelos cristãos. Parece que a mistura dos dois é a predileção do sistema religioso “cristão” do nosso tempo. Um pouco de cada um deles é o atrativo que engana muitos cristãos sinceros nestes dias, os quais não conhecem a verdade de que a igreja por ser celestial não tem um endereço na terra, não tem sacerdotes para intermediar o povo, não tem lugares e momentos especiais de adoração, pois adora o Senhor todo o tempo em espírito. Estes estão aprisionados nos sistemas inventados pelos homens, sejam eles denominacionais ou não denominacionais. Continue Lendo “O Padrão Judaico na Igreja”

A Figura mais Importante

Este artigo é uma reprodução do capítulo quatro do Livro “Cristianismo Pagão”, de Frank Viola. Se você é pastor e sofre de pressão alta, não leia!

                                         O PASTOR

Ele é a figura fundamental da fé protestante. Ele é o chefe da cozinha, o cozinheiro e o lavador de pratos do cristianismo de hoje. O pastor é tão predominante nas mentes da maioria dos cristãos que, na realidade, ele é mais bem conhecido, mais louvado, mais confiado do que o próprio Jesus Cristo! Remova o pastor e o moderno cristianismo entra em colapso. Remova o pastor e cada igreja protestante virtualmente entrará em pânico. Remova o pastor e o protestantismo como o conhecemos morre. Continue Lendo “A Figura mais Importante”

Fora do Arraial

Autor: Hamilton Smith

E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (Jo 7:39).

Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hb13:13).

No evangelho de João, temos em Cristo a apresentação daquilo que é inteiramente novo na terra. O sistema religioso que existia antes da vinda de Cristo – antes da “Palavra se tornar carne e habitar entre nós” – é colocado de lado em vista da introdução do cristianismo. Continue Lendo “Fora do Arraial”

O Sentido da palavra Igreja

O sentido da palavra Igreja para os cristãos primitivos em confronto com o seu sentido atual.

                              INTRODUÇÃO

Uma vez criada, toda palavra está sujeita a ter o seu sentido modificado com o passar do tempo. Com a palavra igreja, originária do grego ekklesía, não foi diferente. Portanto, o que se pretende na abordagem desse tema é mostrar a discrepância existente entre o sentido atual e o sentido original, e, com isso, fazer ver que aplicar o sentido atual na interpretação de textos antigos da era apostólica não implica só em cometer distorções inconcebíveis, por violar princípios elementares de exegese, como também adotar procedimentos perigosos possíveis de levar a conclusões equivocadas. Sendo assim, não se pode ignorar que as palavras são resultantes do duplo processo de nomeação e evolução dos valores de sentido, fato esse provavelmente ignorado pela maioria das pessoas. Continue Lendo “O Sentido da palavra Igreja”

Não passará esta Geração

Em verdade, eu vos digo, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam, Mat 24:34.

Esta geraçãoe seu uso indevido exegético preterista.

Por Bob DeWaay. Originalmente postado em Critical Issues Comentary com o título This Generation and it’s Preterist Exegetical Misuse Continue Lendo “Não passará esta Geração”

Estamos no Milênio?

leaoovelha“A esmagadora maioria dos eventos escatológicos profetizados no livro do Apocalipse já tiveram cumprimento”, declarou um famoso preterista. Um outro preterista, David Chilton, também declara: “A prisão de Satanás teve lugar no primeiro advento de Cristo”. E ainda: “O Milênio é o período durante o qual Cristo reina, começando na sua ressurreição e continuando até o final da presente época”. (David Chilton. Dias de Vingança . Fort Worth: Dominion, de 1985, pp 580-582). Continue Lendo “Estamos no Milênio?”

O Terceiro Tiago

Aqueles que estão engajados no combate à doutrina católica sabem o esforço que seus apologistas fazem para manter de pé o dogma da virgindade perpétua da mãe de Jesus mesmo diante de tantas evidências contrárias aos seus argumentos. O Terceiro Tiago é mais uma das evidências contra este dogma. E lhe garanto caro amigo leitor, não é uma simples ou mesmo pequena evidência, mas um testemunho fortíssimo e amplo que se manifesta para derrubar definitivamente toda artimanha contra a dogmática católica que sem temor algum sequestrou de Maria os seus próprios filhos.

Continue Lendo “O Terceiro Tiago”

Paulo e as tradições do Catolicismo

Observem este discurso do apologista católico Rafael Rodrigues:

“Sendo a Sola Scriptura uma doutrina que já se torna auto-refutável por não haver na Bíblia nenhum versículo que a prove, seus adeptos hoje tentam usar-se de malabarismos exegéticos para poder explicá-la, negando assim a tradição oral, que é ensinada pela própria bíblia, colocando o valor desta como inútil para o Cristão. Continue Lendo “Paulo e as tradições do Catolicismo”

Mistério, a Grande Babilônia

Apocalipse 17 é para muitos um enigma; mas deixa de sê-lo, feitas as combinações indicadas. Com dramática intuição o profeta pinta com palavras o seu quadro. Uma mulher está sentada sobre uma besta escarlate. “Em sua cabeça  estava um nome  com significado  secreto”. Ela estava vestida de púrpura real e de um escandaloso escarlate; seu título: “Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da Terra”. Continue Lendo “Mistério, a Grande Babilônia”

O Império Romano Redivivo (A Mulher montada na Besta)

A MulherDave Hunt faz uma revelação  surpreendente  afirmando que o Império Romano continua vivo através da Igreja Católica Romana. As referências e minuciais são tão impressionantes que inevitavelmente podem assustar  muitos. Continue Lendo “O Império Romano Redivivo (A Mulher montada na Besta)”

O Destino de duas Cidades

Na visão profética de João, “Babilônia” é  destruída por um incêndio. Apocalipse 18:8,17,18, diz, “Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga”E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longeE, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?” Continue Lendo “O Destino de duas Cidades”